Com foco no equilíbrio fiscal e fortalecimento social, medidas alinham despesas e receitas, ampliam justiça tributária e promovem transparência nos programas públicos para economizar R$ 70 bilhões em dois anos
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Para pagar menos ou receber mais do Leão
Especialistas alertam que os contribuintes têm como amenizar a mordida
Priscila Belmonte
Falta pouco mais de um mês para o início do prazo da declaração do Imposto de Renda (ano-base 2008). Mas, para evitar transtornos de última hora, o contribuinte deve começar a se organizar com a papelada exigida. Especialistas alertam que é possível pagar menos imposto ou receber dinheiro a mais de devolução dependendo dos comprovantes e do modelo de declaração a ser escolhido. Economistas consultados por O DIA dão dicas para evitar problemas com o Leão da Receita Federal.
“O brasileiro costuma deixar tudo para a última hora. Quem não encontra os comprovantes acaba lançando valores aproximados, o que gera diferenças na declaração. Isso pode fazer que a pessoa acabe caindo na malha fina”, alerta Rogério Kita, da NK Contabilidade.
De acordo com o economista do Ibmec e especialista em tributação Gilberto Braga, o contribuinte deve fazer simulações no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) para descobrir qual a melhor forma de declarar: completa ou simplificada. “No geral, quem teve despesas que não atingiram os R$ 11.669,72 no ano passado (o valor desse teto ainda será reajustado pela Receita até março) faz a simplificada. Se ultrapassar esse valor, a melhor opção é a completa”, afirma o economista.
Outra dica é separar os documentos exigidos pelo Fisco e pedir para a empresa em que trabalha disponibilizar logo os rendimentos anuais. Apesar das mudanças nas regras do IR (confira na página 22), Gilberto Braga lembra que a Receita deveria também ampliar os limites para desconto de gastos, como educação. O abatimento permitido para despesas com escolas ou faculdades particulares, por exemplo, era de apenas R$ 2.480,66, quase R$ 200 por mês.
Muita atenção aos formulários
Economista, Fabrício Tepedino, 34 anos, vai mudar o modelo de declaração do IR: “Os encargos no Brasil são muito altos. Este ano optei por não declarar no simplificado, e, sim, no completo. Assim posso incluir minha empregada e filhos, a Ana Beatriz e o Eduardo, que ainda está na barriga da mãe”.
Segundo Jorge Lobão, especialista do Cenofisco (Centro de Orientação Fiscal), quem não tem despesas médicas e com educação deve usar a simplificada.
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A nova funcionalidade permitirá que o contribuinte antecipe as parcelas devedoras, antecipando seu encerramento e reduzindo o valor pago referente a juros.
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